A toxina diarreica é produzida na fase logarítimica do crescimento microbiano. Causa acúmulo de sais no intestino, causando dificuldades na absorção de nutrientes e provocando a diarreia que pode durar entre 8 e 24 horas. Em alguns casos pode levar à necrose do tecido intestinal.
Bacillus cereus corado em vermelho, os pontos mais escuros são os esporos em formação.
O Bacillus cereus multiplica-se bem entre 10°C e 48°C, com crescimento ótimo entre 25°C e 35°C. As toxinas podem causar diarreia intensa, dores abdominais, tenesmos retais, além de outros. No alimento, a presença de B. cereus está associada a vegetais crus e cozidos, produtos cárneos, pescados, massas, leite, sorvete, pudins entre outros. Quando o alimento é devidamente cozido, por aquecimento a 55°C por 20 minutos ou mais, a toxina diarreica é destruída. Contudo, outra toxina, conhecida, como emética, resiste a temperaturas altas e pode ser inativada quando submetida a 126°C por 90 minutos ou mais. A produção dessa última toxina está relacionada com a fase final da fase logarítmica e está associada com o processo de lise e esporulação microbiana.
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Fonte: Franco, B. D. G. M., & Landgraf, M. (2016). Microbiologia dos alimentos (Atheneu). São Paulo.
Foto: Martinko, and Jack Parker. Brock Biology of Microorganisms. Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall/Pearson Education, 2018.
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